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domingo, 29 de abril de 2012

Novo Código Florestal e blábláblá


   Vejo  pessoas se reunindo para lutarem por motivos tão fúteis - matam por um time de futebol - vejo milhares de pessoas ligando com o intuito de eliminar "fulano" do BBB... blábláblá
O que quero dizer é porque não reúnem para combaterem essa mer... de corrupção! Desculpem-me pela expressão anterior, mas é revoltante essa ideia do NOVO CÓDIGO FLORESTAL! Esta Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20 foi mais um dos blábláblás que acaba não influenciando ninguém? 
   O novo Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira ( dia 25) modificou o código atual em alguns pontos vitais com as Áreas de preservação Permanente (APP) que não "são tão permanentes" e a reserva legal. Não aguento mais esse jogo de interesses do governo... O relator Paulo Piau recebeu cerca de R$ 990 mil ( Segundo PSOL) de produtores rurais durante sua campanha e segundo Alencar " Quase metade, ou seja, 41,7 % dos R$ 2.380.528,47 que o deputado declarou ter recebido em sua última campanha vieram de setores vinculados aos grandes produtores rurais." Imparcialidade?
Segue abaixo algumas das principais mudanças: ( Salve a imagem para ampliá-la)


  • Também foi retirada do texto aprovado pelo Senado, a possibilidade de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) bloquear a emissão de documento de controle de origem da madeira de estados não integrados a um sistema nacional de dados sobre a extração.
  • Os ruralistas também conseguiram derrubar um destaque que propunha que fosse retirada do texto a possibilidade de o Poder Público diminuir a reserva legal até 50% em áreas de floresta na Amazônia Legal de imóvel situado em estado com mais de 65% do território ocupado por unidades de conservação pública ou terras indígenas, ouvido o Conselho Estadual de Meio Ambiente.
  • Um dos principais beneficiados com derrubada do destaque é Rondônia, estado do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Moreira Mendes (PSD).
  • Uma emenda apresentada pelo DEM, aprovada pelo plenário, derrubou a obrigatoriedade de recompor 30 metros de mata em torno de olhos nascentes de água nas áreas de preservação permanente ocupadas por atividades rurais consolidadas até 22 de julho de 2008. O plenário rejeitou o destaque do PSC ao substitutivo do Senado e confirmou a retirada do texto da regra de recomposição de vegetação nativa em imóveis de agricultura familiar e naqueles com até quatro módulos em torno de rios com mais de 10 metros de largura.
  • Também foi rejeitado o destaque apresentado pela bancada petista que previa a inclusão da definição dada para pousio (período sem uso do solo). O PT pretendia manter a definição aprovada pelos senadores que previa a interrupção temporária de atividades de uso agrícola ou pecuário do solo por, no máximo, cinco anos até 25% da área produtiva da propriedade com o objetivo de permitir a recuperação da terra. (Fonte: Ecoagência